HISTÓRIA DE SÃO COSME E SÃO DAMIÃO
São Cosme e São Damião, gêmeos, com nomes de batismo Acta e Passio, de família cristã e nobre, nasceram no século III, na Arábia, estudaram medicina na Síria, atendiam a todos gratuitamente.
Como verdadeiros benfeitores dos pobres, procedendo a muitas curas, e amados pelo povo, aproveitavam a sua grande popularidade para difundir a religião cristã em todos os locais em que passavam.
Lysias, governador da Cilícia, muito desgostoso porque os irmãos Cosme e Damião propagavam a religião cristã, tentando, sem sucesso, que parassem de pregar, mandou jogá-los ao mar, mas uma onda os trouxe em segurança para a praia.
O governador, então, mandou queimá-los vivos, porém, as chamas não os atingiram e, em vez disso, queimaram seus algozes pagãos.
O governador, em seguida, mandou decapita-los.
Assim os irmãos mártires derramaram seu sangue por proclamarem seu amor a Jesus.
No túmulo dos irmãos Cosme e Damião, começaram a ocorrer curas maravilhosas.
O Imperador Justiniano de Constantinopla, portador de uma doença muito grave, atribuiu aos dois santos por ter sido curado inexplicavelmente. Justiniano, acompanhado de seus ministros, foi pessoalmente ao túmulo dos dois santos para agradecê-los.
Foram construídos em Constantinopla dois grandes templos e em Roma foi construída uma basílica com belos mosaicos em honra dos irmãos mártires.
Conforme a origem européia da devoção, em lar onde existam as imagens de São Cosme e São Damião, não entram maldades, feitiços, bruxarias, mau olhado e outros atos dessas espécies.
É costume, no dia 27 de setembro, em honra dos irmãos gêmeos mártires e santos, as pessoas colocarem, ao lado de suas imagens, balas, mel, caruru, farofa e azeite, bem como distribuírem brinquedos, doces, balas e outras guloseimas para crianças.
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