REFLEXÕES PARA TODOS: “Jubi e Cora, o casal de Maritacas no parque” (conto); “As Maritacas Jubi e Cora” (poema)

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“Jubi e Cora, o casal de Maritacas no parque” (conto); “As Maritacas Jubi e Cora” (poema)




Jubi e Cora, o casal de Maritacas no parque


Num parque cheio de árvores grandes e flores, vibrante e tranquilo, onde o sol filtrava seus raios entre as folhas largas e o ar dançava com o aroma de natureza viva, vivia um casal de maritacas bem verdinhas: Jubi e Cora.


Jubi era muito animado e gostava de cantar bem alto e afinado toda manhã, acordando os outros pássaros e até os cachorros que dormiam no parque. Já Cora, mais tímida, era dona de um olhar curioso e de uma plumagem ainda mais verde que as folhas do bambuzal onde gostavam de se aninhar. Cora era mais quietinha, mas adorava voar e explorar os galhos altos com Jubi.


Todos os dias, ao nascer do sol, Jubi, usando seu bico, penteava as penas de Cora com delicadeza, enquanto ela o olhava com ternura. Eles gostavam de ficar juntinhos em cima de um tronco de madeira, olhando o sol nascer e ouvindo os sons da natureza. 


Era um ritual silencioso, uma dança de afeto que encantava os visitantes do parque. Muitos paravam para observar, acreditando estar diante de algo raro — não apenas um casal de aves, mas um amor que se fazia poesia entre troncos e folhas.


Naquela manhã, porém, algo diferente pairava no ar. Cora estava inquieta. Olhava para o céu com certa expectativa, olhar sonhador, como se soubesse que o vento traria mudanças. Jubi percebeu, se aproximou e pousou o bico de leve em sua cabeça.

— “O que foi, Cora?” perguntou Jubi.

— “Acho que quero voar mais longe hoje... ver o que tem depois das árvores grandes!” respondeu ela.

Jubi pensou por um segundo, depois abriu as asas bem grandes e disse:

— “Se você for, eu voo contigo”, disse ele, num canto baixo, só para ela ouvir.


Cora sorriu, do jeito que só maritacas sabem sorrir, e respondeu com um leve tilintar de asas. Deu uma voltinha no ar e voltou para junto de Jubi. Então, em seguida, os dois voaram alto, bem juntinhos, para descobrir novos cantinhos. Não era uma despedida do parque, mas uma aventura. Porque quando o amor é forte, até o vento vira caminho.


E dizem que, até hoje, nas manhãs, quem passa pelo parque pode ouvir um dueto suave entre as árvores e até acima delas - o canto de Jubi e Cora, voando felizes, espalhando amor e alegria por onde passam. 

Eles encontraram um no outro o mais belo ninho de todos: o Amor.



Abaixo, o Poema, criado por inteligência artificial, inspirado no conto "Jubi e Cora, o casal de Maritacas no parque”.


As Maritacas Jubi e Cora


No alto das árvores verdes,

Onde o vento vem brincar,

Vivem Jubi e a Cora,

Sempre prontos pra voar.


Voa, voa, maritaca,
Pelo céu, pelo amor,
Jubi canta, Cora dança,
Com carinho e com calor!

Jubi canta bem cedinho,
Cora escuta com paixão,
Dois passarinhos juntinhos,
Com amor no coração.

Se o céu escurecer,
Ou a chuva começar,
Eles seguem bem juntinhos,
Prontos pra recomeçar!

Voa, voa, maritaca,
Vai levando o teu amor,
Nessa vida de passarinho,
Com ternura e com valor!

(Marcos Alves de Andrade)







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