Em 2008, a Lei nº 11.650, datada de 4 de abril, instituía o dia 23 de novembro como Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil.
É configurado como câncer infantil um grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais, a qual pode ocorrer em qualquer local do organismo. Entre os tipos mais comuns da doença nessa faixa etária estão leucemia, tumores do sistema nervoso central e linfomas.
É importante, portanto, estar atento ao aparecimento de sintomas que podem ser sinais da doença. Quanto mais cedo for a procura pelo tratamento médico, maiores serão as chances de cura. Procure um especialista caso seu filho apresente:
perda de peso;
manchas roxas e sangramento pelo corpo, sem machucados;
vômitos acompanhados de dor de cabeça, diminuição da visão ou perda de equilíbrio;
caroço em qualquer parte do corpo, principalmente na barriga;
palidez;
febre prolongada, sem causa identificada;
dores nos ossos e nas juntas, com ou sem inchaços;
crescimento do olho, podendo estar acompanhado de mancha roxa no local.
Lembre-se de que o tratamento do câncer começa com um diagnóstico correto. Ao avaliar o caso da criança, o médico solicitará os exames laboratoriais e de imagem necessários para avaliar o estado de saúde do paciente e identificar o problema. O tratamento deverá sempre ser feito em local especializado e compreende três modalidades principais: quimioterapia, cirurgia e radioterapia. Além dos medicamentos, é indispensável para a cura a participação e o apoio de familiares e amigos. O bem-estar e a qualidade de vida dessas crianças e adolescentes estão em primeiro lugar.
Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039RJ)
Jornalista responsável: Roberto Maggessi (31.250 RJ)
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