REFLEXÕES PARA TODOS: Conheça a Basílica de Santa Maria Maior, na qual foi sepultado o Papa Francisco, com imagem da mesma e de outra dele lá rezando perante a imagem da Nossa Senhora.

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Conheça a Basílica de Santa Maria Maior, na qual foi sepultado o Papa Francisco, com imagem da mesma e de outra dele lá rezando perante a imagem da Nossa Senhora.




O Papa Francisco foi sepultado na Basílica Santa Maria Maggiore ou Basílica de Santa Maria Maior, no dia 26 de abril de 2025 (faleceu no dia 21/4/2025).


O Papa Francisco rezava com muita frequência na Basílica Santa Maria Maggiore ou Basílica de Santa Maria Maior, geralmente perante a imagem da Virgem Maria que lá se encontra. O papa Francisco começou seu primeiro dia como pontífice visitando a basílica, em 14 de março de 2013.


“A Igreja também resguarda a imagem de Nossa Senhora Salus Populi Romani, famoso ícone mariano, que representa Nossa Senhora, é uma relíquia venerada na basílica e considerada um símbolo de proteção para a cidade de Roma. A tradição atribui a imagem a São Lucas, evangelista e padroeiro dos pintores. É em frente à essa imagem que o Papa Francisco rezava  antes e depois de suas 47 viagens apostólicas de seu pontificado, como na foto abaixo.” (https://www.cnbb.org.br/curiosidades-sobre-a-basilica-de-santa-maria-maior/)









“A Basílica Santa Maria Maggiore ou Basílica de Santa Maria Maior é uma das quatro basílicas maiores, uma das sete igrejas de peregrinação e a maior igreja mariana de Roma — motivo pelo qual ela recebeu o epíteto de "Maior".[a] Foi a primeira igreja do Ocidente dedicada a Maria em honra a Jesus Cristo, e tem uma celebração específica na liturgia católica rememorando o fato: a Dedicação de Basílica de Santa Maria Maior.


A basílica é por vezes chamada de "Nossa Senhora das Neves", seu nome no Missal Romano entre 1568 e 1969 e uma referência à festa litúrgica da dedicação do edifício a Nossa Senhora em 5 de agosto, que, na mesma época, era chamada de "Dedicatio Sanctae Mariae ad Nives" em latim. Este nome tornou-se popular no século XIV e é, por sua vez, uma referência a uma tradição lendária que a Enciclopédia Católica (1911) descreve assim:


"Durante o pontificado de Libério, o patrício romano João e sua esposa, que não tinham filhos, fizeram um voto de que doariam todas as suas posses à Virgem Maria. Eles rezaram para que Ela lhes indicasse como eles deveriam se desfazer de suas posses para homenageá-La. Em 5 de agosto, numa noite no auge do verão em Roma, nevou no alto do monte Esquilino. Obedecendo a uma visão da Virgem que tiveram na mesma noite, o casal construiu a basílica em homenagem a ela no local exato que estava coberto de neve. Baseado no fato de que não menção alguma a este suposto milagre até séculos depois, nem mesmo por Sisto III em sua inscrição dedicatória de oito linhas… é bastante provável que esta lenda não tenha nenhuma base histórica".


A lenda só seria mencionada depois de 1000. O nome continuava a ser utilizado no século XV, como demonstra a pintura do "Milagre da Neve" de Masolino da Panicale. A festa da dedicação da igreja era celebrada apenas em Roma até ser incluída pela primeira vez no Calendário Geral Romano, já com o título "ad Nives". Uma congregação nomeada pelo papa Bento XIV em 1741 propôs que o título lendário fosse removido e que a voltasse a ser conhecida pelo seu nome original, mas nada foi feito até 1969, quando foi finalmente removido e a festa passou a ser chamada de "In dedicatione Basilicae S. Mariae". Porém, a lenda ainda é comemorada com o lançamento de pétalas de rosas brancas do alto da cúpula durante a celebração da missa e na segunda véspera da festa.


Muito antes dos mais antigos vestígios da história do "Milagre da Neve", a basílica era conhecida como Santa Maria do Presépio (em latim: Sancta Maria ad Praesepe), uma referência às relíquias da "manjedoura de Jesus" abrigadas ali, quatro tábuas de sicômoro que, juntamente com uma quinta tábua, teriam sido levadas para lá na época do papa Teodoro I (r. 640–649). O nome aparece nas edições tridentinas do Missal Romano como o local ("estação") da missa do papa na noite do Natal enquanto que o nome "Maria Major" aparece como o nome da igreja onde está a estação da missa do Natal.


Os mosaicos de Santa Maria Maggiore não são apenas belas obras de arte paleocristã, constituem também algumas das mais antigas representações da Virgem Maria na Antiguidade Tardia cristã. A representação iconográfica da Virgem foi escolhida, pelo menos em parte, para celebrar a afirmação de Maria como a Teótoco ("Mãe" ou "Portadora de Deus") no Primeiro Concílio de Éfeso (431). Tanto estes mosaicos como os que estão no arco triunfal foram a definição da arte impressionista no período e serviram de modelo para futuras representações da Virgem Maria, uma influência baseada no impressionismo antigo tardio que podia ser visto em afrescos e em muitos pisos em mosaico nas várias villas romanas ainda existentes na época no norte da África, na Síria e na Sicília durante o século V.


Estes mosaicos deram aos historiadores uma amostra dos movimentos artísticos, sociais e religiosos da época. Eles tinham dois objetivos: primeiro glorificar a Virgem Maria como Teótoco; depois, nas palavras de um estudioso, "uma articulação sistemática e completa da relação entre a Bíblia hebraica e as Escrituras cristãs como sendo a de que a primeira prenuncia o cristianismo". Esta relação está explicada pelas imagens duais de eventos do Antigo na nave e do Novo Testamento no arco. Os mosaicos revelam ainda um amplo espectro de expertise artística e refutam a teoria de que a técnica nesta época estava calcada na cópia de modelos em livros.


Sob o altar-mor da basílica está a "Cripta da Natividade" ou "Cripta de Belém", que abriga um relicário de cristal projetado por Giuseppe Valadier construído para proteger a madeira da manjedoura onde nasceu Jesus.


Como uma basílica papal, Santa Maria Maggiore é frequentemente utilizada pelo papa. A data mais importante é a Festa da Assunção de Maria, celebrada anualmente em 15 de agosto na basílica. O papa Francisco começou seu primeiro dia como pontífice visitando a basílica, em 14 de março de 2013.


A Basílica de Santa Maria Maior é a mais antiga igreja do Ocidente consagrada à Virgem Maria. Sua edificação foi motivada pela declaração dogmática da "Divina Maternidade de Maria", ou "Maria, Mãe de Deus" (Teótoco), no Concílio de Éfeso, no ano 431. Na Liturgia Católica é celebrada, então, esta Memória Facultativa[g], no dia 5 de Agosto. A data da fundação da igreja, contudo, retrocede ao pontificado do Papa Libério (352-366).”


(Fonte: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bas%C3%ADlica_de_Santa_Maria_Maior)


(Fontes das imagens: Vatican News e Basílica Papal de Santa Maria Maior)


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