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Pegadas na Areia


PEGADAS NA AREIA

Sonhei que estava caminhando na praia juntamente com Deus.
E revi, espelhado no céu, todos os dias da minha vida.
E em cada dia vivido, apareciam na areia, duas pegadas: as minhas e as d’Ele.
No entanto, de quando em quando, vi que havia apenas as minhas pegadas, e isso precisamente nos dias mais difíceis da minha vida.
Então perguntei a Deus: 
"Senhor, eu quis seguir-Te, e Tu prometeste ficar sempre comigo.
Porque deixaste-me sozinho, logo nos momentos mais difíceis?
Ao que Ele respondeu: 
"Meu filho, Eu te amo e nunca te abandonei. 
Os dias em que viste só um par de pegadas na areia são precisamente aqueles em que Eu te levei nos meus braços."

(Margaret Fishback Powers)


Versículo bíblico que mais se aproxima desse poema:

"A tua vereda passou pelo mar; o teu caminho, pelas águas poderosas, e ninguém viu as tuas pegadas".  (Salmos 77:19)

Este versículo fala sobre um caminho misterioso e poderoso de Deus, por isso é frequentemente comparado com a ideia do poema, embora não se refira a pegadas na areia. 

Acesse em Reflexões Para Todos :

A CASA EMPRESTADA (conto e poema)

A Casa Emprestada


No coração de um bosque, onde a natureza reclamava seus espaços, aninhava-se uma velha e robusta casa de barro, redonda e firme, no galho de um Jacarandá. Não era uma casa humana, mas sim o lar abandonado de um laborioso casal de joões-de-barro, que a construiu e a moldou com esmero pelos seus bicos habilidosos. Com sua arquitetura esférica e entrada lateral, era uma fortaleza perfeita contra o vento e a chuva, mas foi deixada vazia após o casal criar seus filhotes na última estação. Agora, repousava silenciosa, como quem aguardava novas histórias.

Certo dia, a tranquilidade do local foi quebrada por um casal de vibrantes periquitos. Eram pequenos, leves e barulhentos como risadas ao vento. Eles eram Juca, o macho, com suas penas verde-esmeralda cintilantes, e Flora, a fêmea, de um verde mais suave e calmo. Procuravam desesperadamente um lugar seguro para começar uma nova família, e a casinha de barro, com sua entrada ligeiramente maior do que o necessário, protegida contra o vento e chuva parecia um presente dos céus. Eles a cheiraram, olharam ao redor, entraram e saíram, testando o espaço e verificaram que estava vazia e não estava sendo usada. E, por fim, decidiram:

— “Juca, é perfeito, aqui será nosso lar”, gorjeou Flora. 

Juca, pousado num galho próximo, concordou: 

_ "Ficarei de guarda. Vamos começar a nossa família, Flora."

Em seguida, limparam a casa, colocaram alguns capins no interior, que carregavam, um a um, com seus bicos, forrando, assim, o chão duro de barro para ficar aconchegante. Não demorou muito para que Flora depositasse no interior da casa, sobre o ninho de capim, seus preciosos ovos esbranquiçados, três pequeninas pérolas brancas, e passou a chocá-los com paciência e carinho.

A rotina se estabeleceu: Flora, paciente e dedicada, passava os dias chocando os ovos, sentindo o calor da vida crescer sob suas penas. Juca, por sua vez, era o guardião incansável, mantinha-se sempre atento. Ficava próximo, pousado no galho vizinho, vigiando qualquer sinal de perigo. Ele patrulhava a área, alertando sua companheira, com piados de aviso, sobre a presença de gaviões ou escorraçando curiosos. Era um guardião corajoso e fiel. Juca também sempre trazia sementes e frutas para Flora.

Então, veio a recompensa alguns dias depois. Os ovos se mexeram. O suave quebrar das cascas anunciou a chegada de três minúsculas criaturinhas rosadas, nus, frágeis e famintas. A casa de barro, antes silenciosa, ecoava agora com os pios estridentes e alegres dos filhotes. O casal de periquitos entrou em uma frenética e feliz rotina de pais. Buscavam, revezando, sementes, pequenas frutas, brotos frescos. Entravam e saíam do ninho dezenas de vezes ao dia, sempre com cuidado, sempre em parceria. Juca e Flora preenchiam aqueles pequenos bicos abertos com o máximo de alimento possível. 

Os filhotes cresciam dia a dia, ganhando as primeiras peninhas, finas como fios de tinta, criando, no início, uma penugem, depois penas. Eles ensaiavam seus primeiros e desajeitados saltos dentro da casa, aprendiam a se equilibrar e, por fim, a bater as asas. 

Quando o dia chegou — aquele dia em que o céu estava claro e o vento parecia chamar — eles voaram próximo a casa. Pequenos, ainda trêmulos, um a um, com incentivo dos pais e o coração batendo forte, eles saíram da casa e fizeram seus primeiros voos, desengonçados no início, mas rapidamente ganhando confiança no vasto céu azul. Também aprendiam com os pais a se alimentarem, sem necessidade da ajuda deles. Em poucas semanas, os jovens periquitos estavam prontos para viver fora da casa e constituírem suas próprias famílias.

O casal de periquitos, exausto, mas radiante, em uma manhã, estava prestes a partir quando um barulho familiar ecoou na floresta: o tlec-tlec característico dos joões-de-barro. Eram Zeca e Nina, os construtores originais, que voltavam para inspecionar seu antigo ninho, talvez pensando em reformá-lo para uma nova ninhada ou apenas por hábito ou para lembrarem da felicidade que tiveram ali com seus filhotes.

Juca e Flora pousaram no galho ao lado da casa e esperaram que o casal de joões-de-barro os notasse. Zeca, o joão-de-barro, olhou para a entrada de sua casa, notando que parecia um pouco mais gasta, mas a casa estava intacta. Olharam para o casal de periquitos e seus filhotes já fortes, e nada disseram. Apenas observaram com olhos tranquilos e sábios. Eles sabiam que a vida segue, que um lar pode ser herança de amor.

Flora, agradecida, com a cabeça baixa em sinal de respeito, aproximou-se e gorjeou com suavidade:

— ObrigadaSua casa nos acolheu. Aqui nossos filhotes nasceram e aprenderam a voar.

Juca continuou, com a voz cheia de gratidão: 

_ "Permitimos-nos usá-la, e não sabemos como agradecer. Ela nos salvou. Nossos três filhotes nasceram e cresceram aqui dentro, seguros de todos os perigos. Estão prontos para  sairem para o mundo."

Zeca e Nina se entreolharam. Os joões-de-barro são aves de hábitos, mas também de uma generosidade natural, embora inconsciente. Eles entenderam o que havia acontecido. Zeca respondeu com simplicidade, mas com a sabedoria de quem conhece a natureza:

— A casa é do vento e de quem precisa dela. Ficamos felizes que serviu a vocês.

Nina, a joão-de-barro, inclinou a cabeça e emocionada gorjeou: 

_ "Uma boa casa é feita para proteger. Se ela serviu a vocês e aos seus filhotes, então cumpriu o seu propósito. Nossos filhos também foram gerados, criados e voaram daqui."

Zeca bateu o bico uma vez, em um gesto que parecia um aceno. 

_ "Voem e sejam felizes. A casa estará aqui, se precisarmos dela novamente, ou se outra família precisar de um abrigo."

Juca e Flora sentiram seus corações aliviados. Com um agradecimento final e sincero, eles se juntaram aos seus jovens, agora a testar as asas no alto da copa das árvores. Eles olharam para trás, para a casa de barro que lhes dera uma família, e prometeram que sempre se lembrariam da generosidade silenciosa e anônima da casa emprestado.

O casal de joão-de-barro, também, logo partiria para construir uma nova casa, pois cada estação traz um novo capítulo. 

E a casinha de barro permaneceu ali no galho, firme, paciente — esperando a próxima família que precisasse de um lar.


Poema inspirado no conto:


A Casa Emprestada


No coração do bosque, no robusto Jacarandá,
Ficava um lar de barro, redondo a repousar.
Obra de joões-de-barro, vazia a esperar,
Com a entrada lateral, forte pra abrigar.

Chegaram Juca e Flora, periquitos a vibrar,
Pequenos, verdes leves, em busca de um lugar.
A casa abandonada, um presente a se mostrar,
Perfeita e segura, o ninho a começar.

Com capins forraram, o chão duro a aquecer,
Flora pôs três pérolas, a vida a florescer.
Juca, guarda atento, a vigiar e a trazer,
Sementes e frutas, para o lar se manter.

Os ovos se abriram, num pio estridente e leve,
Três frágeis criaturinhas, rosadas, sem preceve.
Os pais em frenesi, a rotina que se eleve,
Alimento e carinho, o lar que se re-teve.

Ganharam cor e plumas, ensaiaram o voar,
Deixaram a casa emprestada, prontos para desbravar.
Zeca e Nina voltaram, a casa a inspecionar,
Os joões-de-barro construtores, que vieram recordar.

"Obrigada", gorjeou Flora, com a voz a agradecer,
"A casa é do vento", Zeca soube dizer.
A casa cumpre o propósito, de amor e de crescer,
Fica ali no galho, a próxima família a acolher.

(Marcos Alves de Andrade)



ANUNCIAÇÃO, Visitação e MAGNIFICAT (textos completos e emocionantes da Bíblia)



ANUNCIAÇÃO

No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem que se chamava José, da casa de Davi e o nome da virgem era Maria. 
Entrando, o anjo disse-lhe: “Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo, bendita és tu entre as mulheres”.
Perturbou-se ela com estas palavras e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. 
O anjo disse-lhe: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. 
Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. 
Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim”. 
Maria perguntou ao anjo: “Como se fará isso, pois não conheço homem?” 
Respondeu-lhe o anjo: “O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra. Por isso o ente santo que nascer de ti será chamado Filho de Deus. 
Também Isabel, tua parenta, até ela concebeu um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril, porque a Deus nenhuma coisa é impossível”. 
Então disse Maria: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”. E o anjo afastou-se dela.

(Lucas 1:26-38)

O anúncio do anjo Gabriel é o evento conhecido como Anunciação, quando o anjo foi enviado por Deus a Nazaré para anunciar à Virgem Maria que ela conceberia e daria à luz Jesus, o Filho de Deus.


MAGNIFICAT

E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá,

E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel.

E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo.

E exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre.

E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?

Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre.

Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas. 

* “Então disse Maria:
A minha alma glorifica ao Senhor 
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. 
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva: 
de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. 
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: 
Santo é o seu nome. 
A sua misericórdia se estende de geração em geração 
sobre aqueles que O temem. 
Manifestou o poder do seu braço 
e dispersou os soberbos. 
Derrubou os poderosos de seus tronos 
e exaltou os humildes. 
Aos famintos encheu de bens 
e aos ricos despediu de mãos vazias. 
Acolheu Israel seu servo, 
lembrado da sua misericórdia, 
como tinha prometido a nossos pais, 
a Abraão e à sua descendência 
para sempre.”

(Lucas 1:46-55)

O cântico do Magnificat * (Lucas 1:46-55) ocorreu quando Maria visitou sua prima Isabel, logo após a Anunciação do anjo Gabriel. 
O evento, conhecido como a Visitação, está narrado no Evangelho de São Lucas: 
Maria, já grávida de Jesus, viajou para visitar sua prima Isabel (que estava grávida de João Batista).


Acesse em Reflexões Para Todos :



Feliz Dia das Bruxas (Halloween) - História, Reflexões


Dia das Bruxas (Halloween)

O Dia das Bruxas, ou Halloween, é celebrado em 31 de outubro e tem origens em festividades celtas antigas, como o festival de Samhain, que marcava o fim do verão e a transição para o inverno. A celebração moderna mistura tradições pagãs e cristãs, derivadas da união entre o festival celta e o Dia de Todos os Santos, feriado católico, celebrado em 1º de novembro. 

Origem e Significado

* Origem Celta: Acredita-se que a festa tenha origem no antigo festival celta do Samhain (que significa "fim do verão"), celebrado há mais de 2.000 anos nas Ilhas Britânicas (principalmente na Irlanda).

* O Samhain marcava o fim da colheita, o fim do verão e o início do inverno, estação associada à morte.

* Os celtas acreditavam que, nesta noite, o véu entre o mundo dos vivos e dos mortos ficava mais tênue, permitindo que os espíritos voltassem à Terra.

* Nome: A palavra Halloween é uma abreviação de "All Hallows' Eve" (Véspera de Todos os Santos), pois a data antecede o Dia de Todos os Santos (1º de novembro).

* Nos EUA: A tradição se popularizou nos Estados Unidos no século XIX, levada por imigrantes irlandeses, e ganhou as características mais conhecidas hoje.

Principais Tradições e Símbolos

* "Doces ou Travessuras?" (Trick or Treat): Crianças fantasiadas batem de porta em porta pedindo doces e ameaçando fazer travessuras caso não recebam guloseimas.

* Abóboras Iluminadas (Jack O'Lantern): O costume de esculpir abóboras com faces assustadoras e colocar velas dentro tem origem no folclore irlandês, na lenda de Jack.

* Fantasias: As pessoas se vestem com fantasias de bruxas, vampiros, zumbis, fantasmas, monstros e outros seres assustadores, numa referência à antiga prática celta de usar disfarces para confundir os espíritos.

* Cores: Laranja (simbolizando a colheita e o fogo) e preto (representando a escuridão e a morte).

* No Brasil, a festa é chamada de Dia das Bruxas e sua celebração cresceu bastante, com festas temáticas e o costume do "doces ou travessuras" em alguns locais.

* Dia do Saci: Em contraponto à influência da cultura americana do Halloween, foi instituído no Brasil o Dia do Saci também em 31 de outubro, para valorizar e celebrar o folclore nacional.

(Texto produzido por IA)


Todos temos um bruxo ou bruxa dentro de nós. 
Queremos poder transformar momentos ruins em bons.
Gostaríamos de ter a varinha mágica que mudaria nossa vida.

(Paola Rhoden)

Toda mulher tem um pouco de magia que encanta!

(Marcos Alves de Andrade)

Reflexão publicada também no Pensador




A Cobra e o Vaga-lume (parábola)


A Cobra e o Vaga-lume

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vaga-lume que só vivia para brilhar. Ele fugia rapidamente, com medo da feroz predadora, e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada… No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:
– Posso fazer-lhe três perguntas? 
– Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou comer você mesmo, pode perguntar…
– Pertenço a sua cadeia alimentar?
– Não.
– Te fiz alguma coisa?
– Não.
– Então, por que você quer me comer?
– Porque não suporto ver você brilhar…
Moral da história: Existem pessoas invejosas, sem brilho (sucesso, beleza, etc.) que não suportam ver outras brilharem.

(A Parábola foi extraída do livro As Mais Belas Parábolas de Todos os Tempos, v.1,  Alexandre Rangel)





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